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Seminário reuniu jovens, professores e lideranças do Vale do Jequitinhonha
11 de Jan de 2025 | 10:00hSeminário reuniu jovens, professores e lideranças do Vale do Jequitinhonha O acesso e a qualidade da educação foram levantados como condição de permanência dos jovens no Vale do Jequitinhonha durante a mesa “Vozes e visões das juventudes do Vale”. O seminário foi realizado em Turmalina e Belo Horizonte. O Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, promoveu o VIII Seminário do Visões do Vale, que teve como tema central “Vale do Jequitinhonha: juventudes, participação política e cidadania”. Desenvolvido em duas etapas, a primeira em Turmalina, entre os dias 5 e 7 de setembro, e a segunda em Belo Horizonte, no dia 12, o evento reuniu estudantes, professores e lideranças do Vale do Jequitinhonha Turmalina Em Turmalina , o professor João Valdir Alves de Souza, coordenador do Seminário destacou a importância de falar sobre juventudes para as juventudes, enquanto João Valdir e Múcio lembraram que as diversas visões sobre a região do Jequitinhonha devem ser discutidas em busca da transformação da realidade. “Juventude e cidadania” foi o tema abordado pelos professores João Valdir Alves de Souza e Rodrigo Ednilson Jesus, sob mediação de Josiley Francisco, todos da UFMG. João Valdir abordou a constituição histórica dos direitos de cidadania, enquanto Rodrigo Ednilson falou sobre diversidade e desigualdade, chamando a atenção para as brincadeiras preconceituosas presentes no cotidiano dos jovens. * * * O acesso e a qualidade da educação foram levantados como condição de permanência dos jovens no Vale do Jequitinhonha durante a mesa “Vozes e visões das juventudes do Vale”. O tema foi trabalhado por Kênia Mendonça, professora da UFVJM; Vagner Alves de Abreu, assessor parlamentar; Valdecir Lopes Viana, do Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica, de Turmalina; sob a mediação do professor Eduardo Ribeiro (ICA/UFMG). Kênia destacou aspectos que contribuem para a capacitação dos jovens, bem como os que atrapalham, como o abandono dos estudos para a dedicação ao trabalho remunerado. Abreu ampliou essa abordagem ao tratar da migração sazonal devido à necessidade ausentar-se da região para estudar. Viana, por sua vez, destacou a importância da qualidade dos ensinos de nível básico e superior no Vale como modo de assegurar que os jovens permaneçam na região. O tema juventude rural e migração foi retomado pela pesquisadora Conceição Luciano ao tratar dos jovens que migram para trabalhar em lavouras de café ou em canaviais. O professor Márcio Simeone, da UFMG, apresentou alguns resultados de pesquisa em desenvolvimento desde 2011. Destacou que os jovens, com idade entre 15 e 24 anos apresentaram como pontos importantes, em ordem decrescente de importância: preconceito e discriminação; oportunidades educacionais; trabalho e renda; migração; identidade cultural do Vale; lazer; problemas ambientais; e espaço público da cidade. * * * Jovens do Vale do Jequitinhonha participaram de quatro grupos de discussão –mobilização social e participação política; educação; desigualdade e diversidade, e migração – apresentando, ao final, as pontos levantados. Visões em Belo Horizonte Em Belo Horizonte a mesa de abertura foi composta pela pró-reitora de Extensão da UFMG, Efigênia Ferreira e Ferreira; pela pró-reitora Adjunta de Extensão, Maria das Dores Pimentel Nogueira, e pelo coordenador do evento, professor João Valdir Alves de Souza. A professora Efigênia destacou que o Programa Polo “tem uma dimensão moderna porque abandona o foco no prejuízo e nos problemas locais e foca no que pode alavancar a população e a região como um todo”. Marizinha Nogueira reiterou que ele se constrói junto com a população local. “Não fazemos para o Vale, mas fazemos com o Vale”, complementou. João Valdir Alves de Souza ao fazer um retrospecto do Seminário Visões do Vale falou sobre a aproximação de pesquisadores e extensionistas da população, do poder público e lideranças do Vale do Jequitinhonha. “Juventudes e políticas públicas” foi o tema trabalhado pela representante da Casa da Juventude de Itaobim, Lia Queiroz, pelo doutorando Igor Thiago Moreira Oliveira (UFMG) e pelo professor Márcio Simeone (UFMG). O doutorando destacou a importância da participação dos jovens em assembleias populares, manifestações e na luta por políticas públicas. Lia Queiroz falou dos desafios da juventude frente à desigualdade social do Jequitinhonha, ao enfatizar que os jovens do Vale tem fome de respeito, oportunidades e políticas públicas. Já Simeone apresentou os pontos discutidos pelos jovens do Vale do Jequitinhonha no encerramento na primeira etapa do Seminário Visões do Vale, em Turmalina. Fonte: UFMG Via Gazeta de Araçuaí
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