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Prefeitura adquire terreno para Campus da UFVJM em Capelinha

09 de Jan de 2025 | 10:00h

Prefeitura adquire terreno para Campus da UFVJM em Capelinha Adquirida da Aperam, área de 50 hectares fica no trevo de Novo Cruzeiro, na saída para Turmalina e Minas Novas. Após várias rodadas de negociações, finalmente a Prefeitura de Capelinha e a Aperam Bioenergia bateram o martelo sobre a compra do terreno para implantação do Campus da UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri) na cidade. A aquisição do terreno pela Prefeitura foi definida nesta sexta-feira, dia 22 de novembro, na sede da empresa, compreendendo a área de 50 hectares na saída de Capelinha para Turmalina (após o trevo de Novo Cruzeiro) para abrigar o campus universitário. Segundo o prefeito Zezinho da Vitalina “nos próximos dias vamos enviar o projeto de lei à Câmara Municipal para votação dos vereadores confirmando a compra do terreno para o campus da UFVJM”. NA FOTO: ClênioLamounier (Gerente Aperam), Weliton Vitor (Secretário Municipal de Administração e Planejamento), Zezinho da Vitalina (prefeito municipal), Jaime Gasparini (presidente da Aperam), Laerte Barrinha (presidente da Câmara Municipal), Paulo Sadi ( Diretor Aperam) e as educadoras Helena e Preta Vieira, representando o Movimento “A UFVJM É NOSSA!” NOVELA DA UFVJM NO VALE DO JEQUITINHONHA O Conselho da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) aprovou em março de 2012, a construção de câmpus nas cidades de Capelinha, Araçuaí, Almenara e Nanuque. A decisão integra o Plano de Desenvolvimento Integrado (PDI) da universidade para os próximos quatro anos e não assegura a expansão para essas cidades, nem mesmo a criação de quatro unidades. A palavra final é do Ministério da Educação (MEC), pasta à qual a universidade está subordinada, inclusive financeiramente. O aporte financeiro ainda não foi estimado. Apesar disso, a decisão é uma vitória para a comunidade da região que desde o ano passado se mobilizou para pressionar o governo a liberar a construção dos câmpus, depois que o conselho aprovou a instalação de duas unidades da universidade nas cidades de Unaí, Região Noroeste, e Janaúba, no Norte de Minas. As unidades fora dos vales foram oferecidas pelo MEC, o que gerou uma onda de protestos nas redes sociais e nas ruas, mobilizando prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais. A Assembleia Legislativa promoveu uma audiência pública em Diamantina, sede da universidade, para tratar do assunto. A mobilização inicial era para não deixar a expansão acontecer fora do Jequitinhonha e do Mucuri. Para abrigar as novas unidades chegou a ser cogitada, pela reitoria da universidade, a mudança do nome da instituição para Juscelino Kubitschek, o que aumentou ainda mais a polêmica em torno da expansão para Unaí e Janaúba, anunciada pela presidente Dilma Rousseff em agosto de 2011. A expectativa é de que a presidente anuncie novas ampliações das universidades federais em todo o Brasil em abril ou maio. A data oficial não foi confirmada. Critérios técnicos Segundo informações da UFVJM, as cidades foram escolhidas pelos representantes do conselho com base em critérios técnicos definidos a partir de regras do MEC. Foram analisados, entre outros aspectos, a população atendida em um raio de 150 quilômetros da unidade, a existência de pelo menos 200 mil habitantes em um raio de 75 quilômetros, o Produto Interno Bruto e a renda per capita, incidência de pobreza, número de médicos, leitos hospitalares e bancos, aeroporto mais próximo, estação de tratamento de água e esgoto e existência de terreno a ser doado pela prefeitura para a construção dos câmpus . Além das cidades escolhiadas também estavam no páreo Itamarandiba, Minas Novas, Itaobim e Jequitinhonha. Fonte: Blog do Banu/Portal Uai


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